SALVE ESPERANTINA DAS TETAS, SALVE

Salve Esperantina das tetas, salve.

Somos um povo de TRINTA E SETE MIL E QUATROCENTAS pessoas.
E também somos um povo de toda sorte de dificuldades.
Olhamos para todos os lados e não enxergamos trabalho. Vivemos de poucas rendas.

Deus nos deu uma riqueza natural e ela está em todos os cantos, mas não a reconhecemos de valor algum.
Por que não damos valor à nossa terra, rica natureza dada por Deus?
Não demos valor, então, não somos digno da prosperidade, do conforto dela.

E porque estamos cegos assim? Por que?
...Espere ai....ja, ja, veja, nós cegos, assinarmos nossa própria sentença de pobreza.

Tudo começa às vésperas de eleição. É quando assinamos o acordo que transformará prefeitura em vaca.
Eis o acordo: "Trabalhe na minha campanha que emprego tu e os teus".

Fim da eleição. Quem ganha quer sua boquinha. Talvez MIL E QUATROCENTOS se salvarão nas 'tetas da prefeitura'.

Este acordo irá tornar a prefeitura uma vaca sugada, mas tão sugada que viverá quatro anos raquítica, sem leite para mais ninguém. Só os 1400!!

Neste momento o povo esquece de dar valor a toda riqueza dada por Deus.

Neste momento passamos a enxergar as tetas da prefeitura como nossa única esperança. Queremos os favores, as vantagens de quem possa nos dar em troca dos nossos votos.


Neste momento, enxergamos que estamos na cota do eleito e queremos ser um dos 1400 novos amamentados, pelos próximos 4 anos.


Neste momento, enxergamos que temos que desmamar os 1400, dos últimos 4 anos.

Assim, seguem os anos, as politicas, os políticos...
E o povo achando bonita a campanha de eleição.

Somos um só povo, mas então, uma multidão, TRINTA E SEIS MIL pessoas...sem tetas, esperarão por uma vaga!! Quando você vai ter sua vaga??

MIL Jovens querendo trabalhar se debandam construindo um mundo afora. Longe, bem longe de suas famílias; Quase nunca Esperantina chamará estes meninos para seus empregos ao lado dos pais.

QUATRO MIL aposentados zelaram seus OITO MIL netinhos, sem esperança nenhuma na vaca sugada, quase morta.


Nesta multidão, sem luz, quando você vai enxergar? Você está ficando velho e não está vendo que cidade vai deixar para seus filhos, netos?