Em fevereiro/2001, Roberto encontrou na Av. Petrônio Portela um conhecido político. Acompanhe a conversa:__ Dotô, o senhor pode me ajudar na passagem pra eu ir arrumar um emprego em São Paulo?
__ Não, agora eu não posso!
__ Mas...o senhor não pode ao menos 'interar' a passagem?
__ Ô rapaz, já disse que não posso.
__ (irado) Mas nas eleições o senhor vai lá em casa pedir uns votinhos...Tô lhe esperando...
__ É, vou mesmo. E vou com a grana na mão.
Irritante?
Eu não me irrito.
Por quê? Ora, do que adianta se irritar ou denunciar? Nem voce nem eu vamos impedir pessoas necessitadas de receberem o que precisam. Que outra alternativa teriam? Quem precisa de ajuda vai esperar por resultados de projetos?
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