___E daí?!
Daí que fiz uma reviravolta de rumos muito grande no meu dia a dia. Em jan/1989 me tornei um aprendiz de comunicador. Segui assim até julho/2004, quando pedi para sair da emissora. Eu era gerente geral.
Exerci 16 anos seguidamente fazendo comunicação. Pratiquei 6 mil dias na construção de um rádio que gerasse mudanças na mente da sociedade a construir uma sociedade melhor. Mas não é disso que quero escrever, me peçam depois esta história.

De 2004 pra frente, quando mais se tornou necessário falar às pessoas, através do rádio, foi exatamente o contrário.
Dali pra frente toda a ação "política-social" que passamos a desenvolver ficou sem repórter e sem rádio que promovesse cobertura especial e permanente.
Então, foi assim mesmo, em lugares esquecidos,
com gente marginalizada, que as ações aconteceram: plantar sementes da organização das pessoas em grupos; reunir cidadãos por temas de interesse comum; reestabelecer a fé em projetos de grupos; tornar o cidadão crente que seu grupo tudo pode para melhorar o viver de todas as famílias envolvidas.

Nestes tempos vimos muitas oportunidades de ouro passarem por nós sem serem agarradas. Faltou a consciência do poder que tem um grupo social. Somente quando se tem consciência do poder disponível é que chega a força e a coragem para construir vidas dignas de viver.
A célula - a ação - precisa reverberar. E quando isso não acontece, é preciso ser formiguinha.
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