Diz um amigo meu: "Esperantina sofre da fuga de cérebros".E continua: "Os filhos ilustres que vão embora ganham a vida exercendo atividade conceituada, boa representatividade e elevado grau de capacitação. Se dão bem fora e quando voltam é para passeio rápido. São pessoas de boa formação intelectual, cultural. De vida financeira estabilizada".
Acrescento: Tantos estão fora para fazer formação superior quantos outros estão fora como mão de obra forte e trabalhadora para o serviço pesado. Estes estão lá ajudando a crescer a parte do Brasil desenvolvida.
Esperantina tem seguramente uma outra população, talvez em mesma quantidade (37 mil), vivendo mundo afora. Neste blog, pelos acessos, há sinais de Moçambique à Russia.
Assim Esperantina se revela: cidade sem emprego, sem estudos avançados, carente de líderes para ajudar aos que aqui ficam. Aqueles que retornam não investem o dinheiro, apenas gastam com amigos e familiares.
Seus pais, aqui veem as cheias, as secas, de cabelos brancos, marcados pelo sol da roça, passam seus tempos de aposentadoria apreciando a palestra, a saudade e a preocupação pelos outros filhos que estão próximos de partirem.
Aqui jaz os cérebros cansados pela força das forças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário