O olho esperantinense não consegue enxergar que tão farta é nossa terra. Que estamos em volta de tanta matéria prima que famílias inteiras poderiam ser empregadas em centenas de indústrias, comércios e serviços.Mas se o olho esperantinense está sem poder enxergar o caminho do desenvolvimento então, como podem entender o que vêm? Posso é falar, me verão como tolo. Por isso tanta pobreza numa terra tão rica.
Mas não seria assim nos olhos dos sulistas, não será assim nos olhos dos empreendedores 'de fora'. Estes, tão logo cheguem aqui, dominarão as nossas grandes
riquezas. Farão dos esperantinenses 'mão de obra assalariada', carteira assinada, pagamento em dia, direitos trabalhistas e tudo. Deixaríamos de nos dependuramos na prefeitura.
Os donos da riqueza podem ser os senhores 'de fora'. Esta é uma forma, através deles, de enxergarmos a exuberância de produção que há em nossa terra.
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