terça-feira, 24 de maio de 2011

CEDER À MORTE

Massacres de dificuldades... e enfim, desistir. Ceder à morte.

A cultura de Esperantina, que esperneava por gotas de oxigênio, que desafiava, sob escuridão, o dia seguinte, enfim, permitiu-se afundar.

O grupo cultural Asa Branca arriou. O grupo Retiro dos Ciganos desalinhou-se, marcou o dia final,22 de maio, aos 18 anos de vida.

Sem ter como administrar dívidas, sem receitas ou planos de investimentos, entraram em rota de implosão. Seus líderes perderam a força. Os atores cederam, perderam a força de transformar centavos em figurinos reluzentes.

Hoje, apenas o brilho nos olhos ao se falar nos feitos heroicos sinaliza que a vida pode ressurgir, regando de energia o corpo e a alma destes que fazem palco e espetáculo.

Mas, enfim, retratamos assim, o livro histórico e epopeico que centenas de rapazes e moças escreveram de Esperantina para o Piauí.

E eu, vereador, o que tenho a fazer? Acredito no poder fênix, quando cinzas se tornam sementes da superação. Neste caso, estou dizendo: o povo rebaixado. Só ele, só assim, para desfazer e refazer.

Enquanto o povo não se sentir 'semente de tudo o que deseja' não me adianta desafiar autoridades legalmente constituídas por este mesmo povo.

(Nota: sobre o grupo Retiro dos Ciganos, fiz uma palestra motivacional no dia 21. O grupo ganhou um pequeno fôlego e ensaia neste momento).

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