domingo, 8 de maio de 2011

FLOR, PEQUENO ATO



Hoje, dia das mães. Olhos se encheram de lágrimas ao receber a flor que dei, o carinho que transmiti.
Uma flor, tão pouco, tão significante.
Tão confortante
...Na falta do filho que partiu ao trabalho 'la fora';
Na falta de conforto pela pobreza das condições de vida;
Na falta de diversão, oportunidades, novidades, eventos;
No stress da rotina da casa que consome a vida;
Ser mãe, por aqui, é uma trilha de pedras e espinhos, do nascer ao findar... Na contínua esperança do sobreviver ao aposentar.
Tens-se certeza de não se ter certeza de um amanhã de boas novas.
Então, é a esperança, o forte destas mães de Esperantina.
A esperança aqui ressurge sempre, logo ao passar o amargo das desilusões. Apesar, apesar resistem elas, até o inevitável findar.

Esperança, prato da casa, servido na trilha.

Foi a flor, 'um doce', a preencher os vazios? Não. É que uma flor é um pouco, tão significante, tão confortante...

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