terça-feira, 26 de abril de 2011

ENTRE MENTIRA E CORONEL?


Epopeia do povo brasileiro sem terra. Segue a saga dos tempos do coronel aos assentamentos da reforma agrária.

Veja a sina deste povo:
Se disser que ganha mais, perde o benefício da bolsa.
Se perder o benefício da bolsa, a miséria assola.
Se morar no assentamento, tem casa, reforma de casa, de graça.
Se sair do assentamento, volta a trabalhar no terreiro dos outros.
Se voltar aos terreiros, volta à época do coronel das terras.
Se assim for: muito trabalho e pouca renda.
Se assim for: coronel mais rico, povo sempre pobre.

Então, assentado é melhor:
Tem bolsa, tem terra, tem casa, tem pronafes.
Não há obrigação de trabalho duro,
não há obrigação de produzir
e não há o desespero da fome.

Já com os coronéis:
- Trabalho duro na terra,
- Ganhos mínimos por renda,
- Sem folga, férias ou 13º
- E voto no cabresto.

Então, mamãezinha mandou eu bater 'na-que-le' 'a-co-lá': assentamento, assentamento, assentamento, assentamento...

__ Século 21. Terra, ainda pura moeda de voto! Ainda!

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