QUERO FRESCAR FAZENDO BESTAS

Novamente, transcrevo a história da busca de votos e poder. Desta vez a estratégia é vender a imagem de poderoso, mesmo que falsa.
Em meio ao palavreado festivo, diz o homi:

__ Quarta feira, assumirei o comando dos Currais. Guerreiros, quero ajuda, quero dinheiro, quero pagar homem da lei. Preciso saber quem é meu amigo. Olhe que vou assumir o comando... E o dinheiro que vos peço é pra isso. Só falta isso!

No dia seguinte, gente de boa fé, de pouco pão à mesa, multiplicam os trocados e se doam:

__ Está aqui, nosso amigo, meu santo, dinheiro, R$750,00. E, se não der, não tenha cerimônia! Queremos você lá (comandante do nosso distrito). E quando estiver lá, não esqueça da gente!

__ Obrigado, em nome de Deus.

Deus?!!!!!!!! Pedir dos pobres, como se fosse mais pobre ainda, como que não tivesse receitas nenhuma, como que se as vantagens dos novos amigo-inimigos da alta corte não lhe bastasse, não é de Deus, é parte do golpe da ilusão.

Todas as outras receitas deste homi não lhe bastam, é verdade. Então, juntar-se aos pobres, chorar (friamente) e mostrar dor, derrete o coração desta gente solidária. E pedir aos pobres que 'construam a obra' (que é defendê-lo), torna viva a ilusão desta amizade. Então, toda verdade dita neste caso será vista como ofensa.

Dizer que será 'comandante' o torna importante e com moral diante daquele povo; mas também esperar que seja comandante vem lhe dando todo um grande tempo de idolatria nas mentes persuadidas. Por isso ele sabe que precisa melhorar mais seu ilusionismo e esconder a verdade de que não pode comandar o distrito.

Esperança dos Currais, 15 a 17 de abril/2011

Dato esta passagem que fará parte das desvelações de mentiras políticas no Distrito Esperança dos Currais. As vítimas das ilusões, desiludidas sentirão enjoos, repulsa por todas as histórias em que foram envolvidas e usadas. A mentira campeia rápido, as desvelações acontecem mês a mês, ano a ano, lentas, no ritmo que tem a verdade. Até que finalmente descubram que nunca foi um comandante honesto.

Ah, e o dinheiro pra lei, era mesmo pra gastança de fim de semana santa.