Os diversos públicos tem suas atrações e rotas multivariáveis, ativas, empolgantes. Aos idosos, o esquecimento, à margem.A vida de idoso literalmente para no tempo: a calçada de todas as tardes nunca se acaba, vazia; o canto da sala, a cama do quarto, a tv ou uma amiga nostálgica. É isso.
Este público carece de uma roda de samba, um brega; uma mesa redonda, só pra prosear; uma festinha em rodízio nas casas do grupo; uma festança, com banda nacional em 27 de setembro; uma viagem à praia, nos julhos; umas ceias de natal; mesas agrupadas, especialmente reservadas, nas festas da galera...
E mais: bingos, jogos, cinemas, show de humor; mutirão da catarata, pressão, diabetes, coração; celebração religiosa; salão especial de beleza das vovós; academia de ginástica; registros da história local em livro; talentos da terceira idade....
Agora me diga, sinceramente, o que vai valer? Leis pra tudo isso? Eu sei que quem manda em tudo e em todos é a sociedade. Mas ela só se lembra disso nas eleições. Até diz, ao final das urnas: "agora perdi meu valor"!! Ora, ora, que tolice.
A velhice pede ação desta sociedade.
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