O que leva a uma atendente de público dizer que "se os clientes não comprarem os produtos daquele local ele irá falir"? Isto será verdade se esta "loja" é uma AGÊNCIA REGIONAL DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL?
O que leva a uma gerente de atendimento dizer aos cidadãos que eles devem comprar o produto para que ela possa ter condições de pagar os 'seus' funcionários. Entenda: fala-se de funcionários de uma agência da Caixa Econômica FEDERAL!!
O que leva uma gerente de atendimento determinar que só poderá atender o cliente se, e somente se, este adquirir um produto predeterminado pela loja?
E, mais surpreendente, ou mais grave, ainda: "Subtrair" de um sacador o valor de um produto da loja sem que o cliente tenha consciência da retirada? O que é mesmo isso?!
Tenho certeza que em hipótese nenhuma a gerente de atendimento, em questão, proceda de tais estratégias mercadológicas sobre um cliente advogado, engenheiro, médico, professor. Mas presenciei dezenas de vezes o ato voraz de subtrair 2,75% de todo pescador desavisado na hora do receber seus visados quatro salários do seguro defeso.
Isto mexe com os brios de qualquer autoridade sensível às causas sociais. A denúncia - gravíssima - já protocolei na ouvidoria da instituição, relatei à superintendência no Piauí e agora publico a quem possam se somar à causa.
Tentamos de todas as formas o diálogo, o entendimento, a razoabilidade para o caso. Mas esgotaram-se as chances quando concluí que mesmo diante da nítida e grave prática danosa ao cliente e à imagem histórica da CEF a gerente de atendimento permanece invulnerável e determinada a seguir com o seu plano 'violento' de vendas do seguro de acidentes quando o público são pescadores.
CEF, instituição consolidada, vital à nação, relevante ao seu público formado por trabalhadores e famílias em risco social, não pode admitir que um único membro seu pratique atos tão vorazes contra justamente seu grande público.
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